Dallas Mavericks leva multa de R$ 3,7 milhões da NBA por derrota suspeita

Esportes

 

A NBA anunciou nesta sexta-feira (14) uma multa de US$ 750 mil (R$ 3,7 milhões) ao Dallas Mavericks por sua conduta na reta final da temporada, especificamente na penúltima partida da fase de classificação. Mesmo com chance de avançar ao mata-mata, o time deu descanso a vários jogadores, entre eles suas estrelas Kyrie Irving e Luka Doncic.

 

Irving nem pisou em quadra. Doncic atuou por 12 minutos e foi para o banco. Sem ele, a equipe, que liderava por 11 pontos já no quarto período, perdeu por 115 a 112 para o Chicago Bulls. Assim, foi eliminada e aumentou suas chances de ter uma boa escolha no “draft”, o sistema de recrutamento de calouros da liga norte-americana de basquete.

 

“Os Mavericks violaram a política da liga de descanso aos jogadores e demonstraram por ações e declarações públicas o desejo de perder o jogo”, afirma comunicado divulgado pela NBA, que, ao fim de sua investigação, preferiu não apontar que os jogadores que atuaram na noite do último dia 7 tenham errado de propósito.

 

“A decisão do Dallas Mavericks de restringir a participação de jogadores-chave em um jogo eliminatório contra o Chicago minaram a integridade do nosso esporte”, disse o vice-presidente executivo da liga, Joe Dumars. “As ações dos Mavericks decepcionaram nossos fãs”, acrescentou o ex-jogador.

 

No “draft”, há um sorteio que define a ordem de escolha dos atletas que estão entrando na liga, sobretudo do basquete universitário dos Estados Unidos. Quanto pior a campanha do clube, mais bolinhas ele tem. E só entra nesse bingo quem não se classificou para a fase final. O Dallas, na prática, preferiu entrar nessa disputa a brigar pelo título.

 

O próximo “draft” terá um jogador que vem chamando enormemente a atenção, visto como um craque para as próximas duas décadas. O francês Victor Wembanyama, de 2,26 m, tem mostrado capacidade atlética e habilidade extraordinárias aos 19 anos. É praticamente certo que será o primeiro escolhido na cerimônia de junho.

 

Eliminados precocemente, com apenas a 11ª melhor campanha da Conferência Oeste, os Mavericks têm chance de ficar com o atleta, que hoje atua pelo Boulogne-Levallois Metropolitans, da liga francesa. Mesmo que não tenham tanta sorte, poderão ter uma escolha melhor do que teriam caso tivessem avançado aos “playoffs”.

 

“Não foi exatamente jogar a toalha”, disse o técnico do Dallas, Jason Kidd, constrangido, após a derrota para o Chicago. “A organização tomou essa decisão. Talvez seja um passo para trás, mas esperamos que leve a passos para a frente. São decisões tomadas pelos meus chefes. Temos que seguir.”

 

Custou R$ 3,7 milhões, mas os Mavericks estão na loteria do “draft”.

 

 A NBA anunciou nesta sexta-feira (14) uma multa de US$ 750 mil (R$ 3,7 milhões) ao Dallas Mavericks por sua conduta na reta final da temporada, especificamente na penúltima partida da fase de classificação. Mesmo com chance de avançar ao mata-mata, o time deu descanso a vários jogadores, entre eles suas estrelas Kyrie Irving e Luka Doncic. Irving nem pisou em quadra. Doncic atuou por 12 minutos e foi para o banco. Sem ele, a equipe, que liderava por 11 pontos já no quarto período, perdeu por 115 a 112 para o Chicago Bulls. Assim, foi eliminada e aumentou suas chances de ter uma boa escolha no “draft”, o sistema de recrutamento de calouros da liga norte-americana de basquete. “Os Mavericks violaram a política da liga de descanso aos jogadores e demonstraram por ações e declarações públicas o desejo de perder o jogo”, afirma comunicado divulgado pela NBA, que, ao fim de sua investigação, preferiu não apontar que os jogadores que atuaram na noite do último dia 7 tenham errado de propósito. “A decisão do Dallas Mavericks de restringir a participação de jogadores-chave em um jogo eliminatório contra o Chicago minaram a integridade do nosso esporte”, disse o vice-presidente executivo da liga, Joe Dumars. “As ações dos Mavericks decepcionaram nossos fãs”, acrescentou o ex-jogador. No “draft”, há um sorteio que define a ordem de escolha dos atletas que estão entrando na liga, sobretudo do basquete universitário dos Estados Unidos. Quanto pior a campanha do clube, mais bolinhas ele tem. E só entra nesse bingo quem não se classificou para a fase final. O Dallas, na prática, preferiu entrar nessa disputa a brigar pelo título. O próximo “draft” terá um jogador que vem chamando enormemente a atenção, visto como um craque para as próximas duas décadas. O francês Victor Wembanyama, de 2,26 m, tem mostrado capacidade atlética e habilidade extraordinárias aos 19 anos. É praticamente certo que será o primeiro escolhido na cerimônia de junho. Eliminados precocemente, com apenas a 11ª melhor campanha da Conferência Oeste, os Mavericks têm chance de ficar com o atleta, que hoje atua pelo Boulogne-Levallois Metropolitans, da liga francesa. Mesmo que não tenham tanta sorte, poderão ter uma escolha melhor do que teriam caso tivessem avançado aos “playoffs”. “Não foi exatamente jogar a toalha”, disse o técnico do Dallas, Jason Kidd, constrangido, após a derrota para o Chicago. “A organização tomou essa decisão. Talvez seja um passo para trás, mas esperamos que leve a passos para a frente. São decisões tomadas pelos meus chefes. Temos que seguir.” Custou R$ 3,7 milhões, mas os Mavericks estão na loteria do “draft”.  Read More Mais Esportes Mais Esportes 

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