Hamilton explica por que está sofrendo para se ‘conectar’ com nova Mercedes

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Lewis Hamilton não escondeu a decepção com seu próprio desempenho durante o final de semana do GP da Arábia Saudita, quando fez o oitavo melhor tempo no sábado e terminou a corrida em quinto no domingo (26). O heptacampeão acredita que, mesmo que a Mercedes melhore o desempenho geral do carro, existe uma particularidade do W14 que não se encaixa com o estilo dele.

 

“Falta muito para nós em termos de pressão aerodinâmica. Precisamos gerar mais pressão aerodinâmica principalmente na traseira. Quanto mais pressão aerodinâmica na traseira, mais estável ela fica, e mais confiança eu terei para atacar”, explicou o piloto britânico.

 

De fato, ao tentar deixar a traseira do carro mais estável para ficar mais confortável, Hamilton acabou indo em direção diferente na configuração do carro em relação ao companheiro George Russell, e depois reconheceu ter errado na sua abordagem.

 

Ele acabou tirando a carga da frente do carro, e isso dificultou o aquecimento dos pneus dianteiros. E explica por que o heptacampeão teve muita dificuldade especialmente em uma volta lançada na classificação. Com a sequência de voltas na corrida, esse tipo de problema não costuma afetar tanto o ritmo no domingo e, de fato, a performance de Hamilton foi equivalente à de Russell. “Ainda não estou confortável na corrida também, mas estou trabalhando com o que tenho”.

 

Mas os problemas de Hamilton com o W14 não param por aí. “Mesmo se a gente mudar isso, há uma coisa específica que eu nunca tive antes. É algo diferente dos carros dos anos anteriores e que está me deixando desconfortável. Temos de trabalhar duro para nos certificar de que isso seja mudado.”

 

O chefe da equipe, Toto Wolff, disse que o time já sabe qual é o problema identificado por Hamilton, mas admitiu que “não há uma cura imediata para isso”.

 

Hamilton foi mais veloz que Russell na classificação e na corrida na primeira etapa, no Bahrein, mas trata-se de uma pista bastante específica por conta do asfalto muito abrasivo, e daí a preocupação do heptacampeão para o restante da temporada. “Vai ser um sobe e desce nas três primeiras corridas”, disse ele, referindo-se ao GP da Austrália, que será disputado já neste final de semana. “E tomara que tenhamos novidades no carro o quanto antes para tentar chegar na Aston Martin”.

 

Mais confortável no carro, Russell é mais otimista. Ele se empolgou após ser o quinto mais rápido na classificação, dizendo que o time conseguiu “mais performance em duas semanas do que em um mês” e afirmou ter gostado de pilotar o carro durante a corrida.

 

“Eu estava me divertindo, acredito que podemos tirar mais performance do carro nas próximas corridas.

 

Por enquanto, é isso o que resta à Mercedes, que tomou a decisão, na semana após o GP do Bahrein, de mudar radicalmente o carro, desistindo do caminho que vinha seguindo desde o início de 2022. Mas as novas peças ainda vão levar semanas para ficar prontas. O mais provável é que o carro só mude de forma significativa em maio.

 

 

 Lewis Hamilton não escondeu a decepção com seu próprio desempenho durante o final de semana do GP da Arábia Saudita, quando fez o oitavo melhor tempo no sábado e terminou a corrida em quinto no domingo (26). O heptacampeão acredita que, mesmo que a Mercedes melhore o desempenho geral do carro, existe uma particularidade do W14 que não se encaixa com o estilo dele. “Falta muito para nós em termos de pressão aerodinâmica. Precisamos gerar mais pressão aerodinâmica principalmente na traseira. Quanto mais pressão aerodinâmica na traseira, mais estável ela fica, e mais confiança eu terei para atacar”, explicou o piloto britânico. De fato, ao tentar deixar a traseira do carro mais estável para ficar mais confortável, Hamilton acabou indo em direção diferente na configuração do carro em relação ao companheiro George Russell, e depois reconheceu ter errado na sua abordagem. Ele acabou tirando a carga da frente do carro, e isso dificultou o aquecimento dos pneus dianteiros. E explica por que o heptacampeão teve muita dificuldade especialmente em uma volta lançada na classificação. Com a sequência de voltas na corrida, esse tipo de problema não costuma afetar tanto o ritmo no domingo e, de fato, a performance de Hamilton foi equivalente à de Russell. “Ainda não estou confortável na corrida também, mas estou trabalhando com o que tenho”. Mas os problemas de Hamilton com o W14 não param por aí. “Mesmo se a gente mudar isso, há uma coisa específica que eu nunca tive antes. É algo diferente dos carros dos anos anteriores e que está me deixando desconfortável. Temos de trabalhar duro para nos certificar de que isso seja mudado.” O chefe da equipe, Toto Wolff, disse que o time já sabe qual é o problema identificado por Hamilton, mas admitiu que “não há uma cura imediata para isso”. Hamilton foi mais veloz que Russell na classificação e na corrida na primeira etapa, no Bahrein, mas trata-se de uma pista bastante específica por conta do asfalto muito abrasivo, e daí a preocupação do heptacampeão para o restante da temporada. “Vai ser um sobe e desce nas três primeiras corridas”, disse ele, referindo-se ao GP da Austrália, que será disputado já neste final de semana. “E tomara que tenhamos novidades no carro o quanto antes para tentar chegar na Aston Martin”. Mais confortável no carro, Russell é mais otimista. Ele se empolgou após ser o quinto mais rápido na classificação, dizendo que o time conseguiu “mais performance em duas semanas do que em um mês” e afirmou ter gostado de pilotar o carro durante a corrida.  “Eu estava me divertindo, acredito que podemos tirar mais performance do carro nas próximas corridas. Por enquanto, é isso o que resta à Mercedes, que tomou a decisão, na semana após o GP do Bahrein, de mudar radicalmente o carro, desistindo do caminho que vinha seguindo desde o início de 2022. Mas as novas peças ainda vão levar semanas para ficar prontas. O mais provável é que o carro só mude de forma significativa em maio.   Read More Mais Esportes Mais Esportes 

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