Obras para Olimpíada atrapalham turismo em Paris

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Faltando 500 dias para os Jogos Olímpicos de Paris, que têm sua cerimônia de abertura marcada para 26 de julho de 2024, a capital francesa é um verdadeiro canteiro de obras a céu aberto.
E isso tem provocado transtorno para os milhares de turistas que frequentam a cidade diariamente -vale lembrar que Paris é a cidade mais visitada do mundo.
Paisagens clássicas de Paris serão pano de fundo para diversas modalidades -o vôlei de praia, por exemplo, vai rolar sob a Torre Eiffel. Para não prejudicar as visitas turísticas, esses espaços devem ser construídos no início do verão de 2024.
Ainda assim, a própria Torre Eiffel já ganhou um guindaste como parte do cenário. Turistas que posavam para fotos durante a visita da reportagem se incomodaram.
Um casal de brasileiros passou 40 minutos tentando encontrar o ângulo perfeito para a famosa foto da Torre Eiffel. “Nos espaços vazios, aparece esse guindaste horroroso”, reclama a mulher, que não quis falar com a reportagem. “Não acredito que vim para Paris e vou precisar editar a foto e tirar o guindaste fora”, ela fala ao homem que a acompanhava.
Não é só a torre famosa a receber adjacências de construção. Ao andar pelas margens do Rio Sena e passar pelos principais pontos turísticos da cidade, guindastes, cercas e placas que explicam as obras estão por toda parte. Até mesmo em espaços já prontos, como a Arena Bercy, um estádio que já convive com modalidades olímpicas e grandes shows, começou a receber reformas. A arena receberá as competições de basquete e ginástica artística.
Outra construção grandiosa vista pelas ruas parisienses é o Centro Aquático, cuja estrutura deve ser entregue ainda este ano -segundo o representante do comitê, Jonathan Firpo, não há previsão de atraso na entrega das obras. As estruturas temporárias permitiram, segundo Firpo, uma redução no orçamento de obras em Paris. Foi esse um dos motivos pelos quais o comitê optou por locais que serão desmontados ao fim dos Jogos.
SEM CLIMA OLÍMPICO
Aterrissar no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, tem variadas peculiaridades: um silêncio sepulcral toma conta das salas de espera pelas quais os passageiros que desembarcam têm de passar; existe um fumódromo interno -uma salinha dentro do aeroporto que recebe os fumantes que chegam e partem. E, a 500 dias das Olimpíadas, não há sequer uma menção aos Jogos nos 32 quilômetros quadrados de aeroporto. Nem na chegada, nem na saída.
Nas ruas da capital francesa, não é diferente -com a exceção óbvia das obras. O UOL passou sete dias em Paris em busca dos espaços que vão abrigar as competições olímpicas em 2024, e encontrou na cidade diversas intervenções. Apesar de, segundo o Comitê Organizador do evento, 95% dos locais serem estruturas existentes ou temporárias, a maior parte deles precisa de reforma para abrigar os Jogos.
A ausência de menção aos Jogos no aeroporto e nos quatro cantos da cidade é refletida, também, na empolgação dos parisienses e turistas. Já a cidade vizinha de Saint-Ouen, que será a casa do Comitê Olímpico do Brasil durante as Olimpíadas, já está com toda a estrutura pronta.
Firpo acredita que assim que o processo de voluntariado para os Jogos começar, em abril deste ano, o envolvimento do público com as Olimpíadas vai aumentar. “Os ingressos já começaram a ser vendidos”, ele explica, e acredita que, com o passar dos dias, Paris vai ter um foco olímpico cada vez maior.
 

Faltando 500 dias para os Jogos Olímpicos de Paris, que têm sua cerimônia de abertura marcada para 26 de julho de 2024, a capital francesa é um verdadeiro canteiro de obras a céu aberto.E isso tem provocado transtorno para os milhares de turistas que frequentam a cidade diariamente -vale lembrar que Paris é a cidade mais visitada do mundo.Paisagens clássicas de Paris serão pano de fundo para diversas modalidades -o vôlei de praia, por exemplo, vai rolar sob a Torre Eiffel. Para não prejudicar as visitas turísticas, esses espaços devem ser construídos no início do verão de 2024.Ainda assim, a própria Torre Eiffel já ganhou um guindaste como parte do cenário. Turistas que posavam para fotos durante a visita da reportagem se incomodaram.Um casal de brasileiros passou 40 minutos tentando encontrar o ângulo perfeito para a famosa foto da Torre Eiffel. “Nos espaços vazios, aparece esse guindaste horroroso”, reclama a mulher, que não quis falar com a reportagem. “Não acredito que vim para Paris e vou precisar editar a foto e tirar o guindaste fora”, ela fala ao homem que a acompanhava.Não é só a torre famosa a receber adjacências de construção. Ao andar pelas margens do Rio Sena e passar pelos principais pontos turísticos da cidade, guindastes, cercas e placas que explicam as obras estão por toda parte. Até mesmo em espaços já prontos, como a Arena Bercy, um estádio que já convive com modalidades olímpicas e grandes shows, começou a receber reformas. A arena receberá as competições de basquete e ginástica artística.Outra construção grandiosa vista pelas ruas parisienses é o Centro Aquático, cuja estrutura deve ser entregue ainda este ano -segundo o representante do comitê, Jonathan Firpo, não há previsão de atraso na entrega das obras. As estruturas temporárias permitiram, segundo Firpo, uma redução no orçamento de obras em Paris. Foi esse um dos motivos pelos quais o comitê optou por locais que serão desmontados ao fim dos Jogos.SEM CLIMA OLÍMPICOAterrissar no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, tem variadas peculiaridades: um silêncio sepulcral toma conta das salas de espera pelas quais os passageiros que desembarcam têm de passar; existe um fumódromo interno -uma salinha dentro do aeroporto que recebe os fumantes que chegam e partem. E, a 500 dias das Olimpíadas, não há sequer uma menção aos Jogos nos 32 quilômetros quadrados de aeroporto. Nem na chegada, nem na saída.Nas ruas da capital francesa, não é diferente -com a exceção óbvia das obras. O UOL passou sete dias em Paris em busca dos espaços que vão abrigar as competições olímpicas em 2024, e encontrou na cidade diversas intervenções. Apesar de, segundo o Comitê Organizador do evento, 95% dos locais serem estruturas existentes ou temporárias, a maior parte deles precisa de reforma para abrigar os Jogos.A ausência de menção aos Jogos no aeroporto e nos quatro cantos da cidade é refletida, também, na empolgação dos parisienses e turistas. Já a cidade vizinha de Saint-Ouen, que será a casa do Comitê Olímpico do Brasil durante as Olimpíadas, já está com toda a estrutura pronta.Firpo acredita que assim que o processo de voluntariado para os Jogos começar, em abril deste ano, o envolvimento do público com as Olimpíadas vai aumentar. “Os ingressos já começaram a ser vendidos”, ele explica, e acredita que, com o passar dos dias, Paris vai ter um foco olímpico cada vez maior.  Read More Mais Esportes Mais Esportes 

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